domingo, 30 de dezembro de 2012

POÇAS VINTAGE 2009 NA 20ª POSIÇÃO DO TOP 100 DA WINE SPECTATOR!



O vinho do Porto Vintage 2009 da Poças foi classificado em 20º lugar no Top 100 da conceituada revista Wine Spectator. O Vintage 2009 obteve 95 pontos, o que lhe permite integrar em posição destacada o mais influente ranking de vinhos mundial, onde além da Poças, figura apenas mais um vinho português.

A Wine Spectator é uma das publicações mais prestigiadas a nível internacional e o seu Top 100 é o ranking de vinhos mais aguardado em todo o mundo. Figurar nesta lista – selecionada entre mais de 17 mil novos vinhos provados pelos editores da revista - é antes de tudo uma excelente oportunidade para aumentar a visibilidade e notoriedade à escala global dos respetivos vinhos e produtores.
 
A distinção do Poças Vintage 2009 reforça assim a força e caráter dos vinhos desta companhia portuguesa e vem juntar-se a outras excelentes pontuações que os vinhos Poças têm merecido por parte da Wine Spectator, como é o caso do Porto Vintage 2007, classificado com 92 pontos.

“Os 95 pontos do Porto Vintage 2009 voltam a premiar o trabalho que temos vindo a desenvolver nesta prestigiante categoria de vinho do Porto. Acreditamos que estamos a seguir o caminho certo e acreditamos que a nossa excelente posição neste ranking vem dar novo impulso e prestígio à empresa a nível mundial”, sublinha Pedro Pintão, diretor comercial da Poças.

Com 94 anos, a Poças é uma das poucas empresas de vinho do Porto que nasceu portuguesa e se mantém na posse da mesma família. A companhia, que sempre se notabilizou pelo alto nível dos seus Colheita e Tawny com indicação de idade, de que o seu 10 Anos é um bom exemplo, tem vindo a ganhar prestígio e notoriedade nacional e internacional com os seus Porto Vintage e LBV.

O Vintage 2009 segue na mesma linha qualitativa dos anteriores, demonstrando mais uma vez a excelência da Poças nas categorias especiais de vinho do Porto. Oriundo da sub-região do Cima Corgo é envelhecido em vasilhas de carvalho e depois engarrafado entre o segundo e o terceiro ano após a vindima. Durante o estágio em garrafa, vai gradualmente adquirindo o extraordinário estilo de um grande vinho de guarda. É um vinho encorpado, com taninos firmes mas doces e apresenta um final aromático e persistente. Está à venda por 35 euros e é ideal como vinho de sobremesa, para doces e chocolates.

O que diz a Wine Spectator do Porto Vintage 2009:
“Elegante com cores roxas profundas e complexas, sabores refinados de groselha, gengibre, amora e ameixa preta. Notas de alcaçuz num final sedoso e suave. Frutado e complexo. A consumir preferentemente entre 2016 e 2034”.
Press release

sábado, 29 de dezembro de 2012

NIEPOORT – BATUTA 2001

Estamos perante um vinho que gerou uma certa celeuma aquando da sua saída para o mercado. Para muitos, ascendeu prontamente ao melhor Batuta de sempre. Para outros, tornou-se numa fonte de discordâncias e contestações. Terá o produtor o direito de alterar o perfil de um vinho deste segmento, com este estatuto e com tamanha fileira de apreciadores?

Pois parece-me um tema de elevado interesse para uma animada discussão. Razões assistirão às diferentes facções. Tanto quanto conheço do Dirk Nieepoort e da sua paixão por vinhos, os dogmas e os status quo não serão certamente factores determinantes. Sem comprometer a qualidade, a sua fidelização de clientes, assentará mais na busca permanente da diferenciação, na vontade de ir mais além, de querer fazer mais e melhor e de experimentar até à exaustão numa busca incessante pela excelência.

Este Batuta mostrou-se mais desafiador e mais irreverente. Talvez um pouco mais contido à entrada, mas com o tempo em copo foi-se soltando e revelando todo o seu esplendor. Fruta e barrica em perfeito equilíbrio como se impunha. Os frutos eram de cariz silvestre. Amoras e mirtilos em evidência.
A tosta é já ligeira e muito bem integrada. Notas balsâmicas aparecem aqui e ali. Sensações terrosas e resinosas marcam a sua presença. 

Tudo num registo muito bem desenhado e sem arestas. A sua acidez é perfeita e os seus taninos, embora presentes, são já muito suaves e sedosos. A sua longevidade parece ser já uma certeza, assim como o seu carácter e o seu enorme equilíbrio.

Desenganem-se os amantes da testosterona, pois não será aqui que irão encontrar a sua “terra prometida”. Um vinho que sem deixar de ser potente é também muito elegante, pleno de vitalidade e fulgor, um vinho com enorme profundidade e com um final ad infinitum!

sábado, 22 de dezembro de 2012

QUINTA DO AMEAL integra Top 50 nos Estados Unidos


Ameal entre os 50 grandes vinhos portugueses nos Estados Unidos

Os brancos produzidos por Pedro Araújo voltam a integrar o Top 50 dos grandes vinhos portugueses nos Estados Unidos, numa selecção do Master Sommelier e Master of Wine Doug Frost.

De destacar que no Top 50 deste ano apenas aparecem cinco vinhos brancos, um dos quais produzido na Quinta do Ameal, o Ameal Loureiro 2011. De referir também que os vinhos Ameal têm sido presença regular nesta lista de há alguns para cá.                                                                                      

Os vinhos Ameal estão também presentes em mais de 20 restaurantes estrelas Michelin a nível mundial, desde 1 a 3 estrelas (pontuação máxima do guia Michelin), com a Quinta do Ameal, onde são produzidos apenas vinhos brancos, a assumir-se como inovadora na pesquisa do potencial da casta (Loureiro) e na criação de vinhos únicos ao mais alto nível, no espectro dos brancos nacionais.

Nos 12 hectares da Quinta do Ameal, a escassos quilómetros de Ponte de Lima, os vinhos brancos são elaborados com cuidados extremos e produções muito reduzidas, não sendo utilizado nos tratamentos da vinha qualquer produto químico, numa produção inteiramente ecológica.

Press Release

QUINTA DO VALLADO – Tawnies 30 e 40 anos

Lançados recentemente no mercado, estes Tawnies datados vem confirmar toda a qualidade dos vinhos produzidos pela Quinta do Vallado. Depois da excelência do seu Tawny 20 anos, esta Quinta, anteriormente detida pela lendária D. Antónia Ferreira e actualmente nas mãos da sua 5ª geração, presenteia-nos com dois Portos velhos de bela estrutura e tonicidade. 

São vinhos plenos de história e de estórias. Vinhos nascidos da arte da lotação e da arte do envelhecimento. Vinhos enobrecidos pelo decurso do tempo e pela força da evaporação, que lhes conferem uma enorme concentração e os transformam quase numa essência.
TAWNY 30 ANOS
De cor ambarina com laivos alaranjados, este Tawny mostra-se de fácil empatia. Do encanto do vinagrinho à casca de laranja, das amêndoas torradas à noz-moscada, do figo seco aos pralinés, tudo se desvenda do seu conjunto olfactivo complexo e sedutor. Na boca apresenta-se glicerinado e viscoso. Com uma acidez muitíssimo bem medida, termina intenso e com notável profundidade. Exemplo de verdadeira mestria!

TAWNY 40 ANOS
De ar grave e sério, este Porto datado apresenta uma cor acobreada intensa e escura. No nariz revela notas inflamadas de caramelo, noz, avelã e muito, muito café. Bastante especiado, com evidentes toques de cravinho e canela, mostra-se untuoso, volumoso e aprimorado. Compacto e elegante, exibe uma frescura e uma acidez absolutamente irrepreensíveis. Perfeito para momentos de introspecção e para meditar nas grandes decisões da vida.

quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

PORTO FONSECA 20 ANOS

O Vinho do Porto Fonseca Tawny 20 Anos foi considerado um dos melhores vinhos do mundo pela revista Wine Enthusiast e mereceu até honras de capa. 

Este Porto recebeu 94 pontos em 100 possíveis e ficou na 33ª posição do TOP 100 elaborado pela conceituada revista.
 
Para Luís Sequeira, Director-Geral da Heritage Wines, o 33º lugar do TOP 100 da Wine Enthusiast “é um sinal claro do reconhecimento internacional do enorme mérito desta casa, que desde 1815 trabalha com sucesso na produção dos melhores vinhos do Porto, contribuindo assim para a expansão do seu nome e da imagem do próprio produto”. 

O seu esplêndido bouquet é uma complexa união entre fruta madura que lembra ameixa, amenas insinuações de canela e subtis nuances de madeira. Assim se apresenta um dos magníficos vinhos do Porto da casa Fonseca, descrita por James Suckling como “o Bentley” do vinho do Porto.

Robert Parker, por sua vez, classificou a Fonseca como uma das grandes casas de vinho do Porto, produzindo os vinhos do Porto mais exóticos e mais complexos. "Com o seu carácter exuberante e sedutor, poderíamos chamá-lo de o Pomerol dos vinhos do Porto Vintage."     
 
Press release

quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

COLLECTION 2010 by RAMOS PINTO

A boa produtividade de 2010, em termos vinícolas, vem associada ao equilíbrio e à elegância dos vinhos deste ano. A frescura e a suavidade são as principais características dos nossos vinhos, desta colheita.

Neste vinho, juntam-se as uvas da Quinta do Bom Retiro, quinta tradicional do Douro, situada na sub-região de Cima Corgo, e as da Quinta de Ervamoira, a primeira quinta moderna do Douro, situada na sub-região do Douro Superior. Enquanto as primeiras lhe conferem complexidade, elegância e finesse/carácter, as segundas trazem-lhe vivacidade, nervo e concentração.

Das vinhas velhas da Quinta do Bom Retiro e das vinhas maduras da Quinta de Ervamoira nasce este vinho de cor densa e brilhante, muito escura e com reflexos grená.

Apresenta um nariz intenso e suave, com aromas vivos de flor de laranjeira e de tangerina, notas de especiarias, pimenta preta. No final, sobressaem aromas delicados de amoras e ginja, com notas de marmelo. 

E na boca, é elegante e dinâmico, passa de macio a saboroso, com aromas de esteva e especiarias. No final de boca, como acontecia no nariz, aparecem e ficam aromas frutados de ginja, cereja e amoras.

Sugerimos que acompanhe o COLLECTION 2010 com entradas à base de presunto e carnes frias. Interessante, como acompanhamento de pratos agridoces, como lombo de porco assado com marmelos e lombo de porco recheado com ameixas. É perfeito com pratos de porco assado no forno. 

No fim da refeição é óptimo com queijo de ovelha apimentado, não muito curado, como por exemplo queijos de ovelha do Vale do Côa com doce de amoras e com doce de abóbora e amêndoa.  A imagem do COLLECTION 2010 – Bacantes com tigres, é um postal impresso em Paris, em 1916, pela Casa Plumereau Fils, encomendado por Adriano Ramos Pinto para reclame dos seus vinhos.                             

Press Release
Ramos Pinto. Grandes Vinhos.

domingo, 9 de dezembro de 2012

ADELAIDE TRIBUTA...um Porto pré-filoxérico!

Se há vinhos que resistem ao tempo e se engrandecem com o passar dos anos e mesmo dos séculos, se há vinhos que sofrem metamorfoses absolutamente extraordinárias, se há vinhos que tocam a perfeição e conseguem deixar rendido o mais incauto dos enófilos…o Adelaide Tributa é seguramente um deles!

Este Porto apresenta uma cor âmbar intensa e um aroma magistralmente complexo. Frutos secos, como figos, amêndoas e avelãs, especiarias várias, com destaque para a noz moscada e o cravinho e muito, muito cacau, tudo é possível encontrar no seu nariz profusamente aromático e requintado.                

Na boca mostra-se explosivo. Denso, untuoso, profundo, com uma acidez mordaz e acutilante e um final perfeitamente interminável.
O seu grau baumé de 13,7, indicia só por si, a sua já provecta idade. Segundo registos do produtor, estamos perante um vinho pré-filoxérico, que remonta a 1866 e provém de um lote original de cinco pipas. 

Século e meio de evaporação e uma conservação em ambiente favorável, reduziram-no a apenas duas pipas e conferiram-lhe uma concentração veemente e colossal.

Foi engarrafado numa série limitada de 1300 decanters originais de cristal, devidamente numerados e embalados numa caixa de madeira desenhada pelo Arquitecto Francisco Vieira de Campos. O seu preço, na ordem dos 3000 € a garrafa, fruto da sua qualidade e raridade, destina-o apenas a coleccionadores e apreciadores endinheirados.


Uma homenagem da Quinta do Vallado a D. Antónia Adelaide Ferreira, sua anterior proprietária e para sempre relembrada como a Ferreirinha, por alturas da comemoração do bicentenário sobre o seu nascimento.

Um vinho ímpar, aristocrático, tremendamente concentrado e complexo. Um Porto grandioso e sibilino, pleno de matizes e nuances, verdadeiro exemplar da excelência vínica que o Douro e o Porto poderão alcançar.

sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

LISBOA...uma "nova" velha região

A região de Lisboa, anteriormente conhecida por Estremadura, situa-se a noroeste da capital, numa área de cerca de 40 km de extensão. O clima é maioritariamente temperado em virtude da influência atlântica. As vinhas que crescem próximo da costa amadurecem de forma mais lenta devido às brisas marítimas, enquanto as situadas em áreas mais soalheiras do interior estão bem resguardadas pelo terreno acidentado.

A Região de Lisboa é, presentemente, uma das mais importantes do país em termos de volume de produção e contempla 9 Denominações de Origem distintas, reconhecendo-se assim a tipicidade e qualidade dos seus vinhos.

Alenquer, Arruda, Bucelas, Carcavelos, Colares, Encostas d’Aire, Lourinhã, Óbidos e Torres Vedras, são as suas Denominações de Origem, contando ainda com indicação geográfica homónima "Vinho Regional Lisboa".

Na zona Sul da região encontram-se as três Denominações de Origem mais conhecidas pela sua tradição e prestígio: Bucelas, Carcavelos e Colares.

Na sua parte central, encontramos as mais vastas manchas de vinha desta região, onde para além do Vinho com Indicação Geográfica Lisboa, foram reconhecidas pelas suas características de elevada qualidade as Denominações de Origem Alenquer, Arruda, Torres Vedras e Óbidos.

Mais junto ao mar vamos encontrar uma zona produtora de vinhos particularmente vocacionada para a produção de aguardentes de qualidade e que mereceram o reconhecimento da Denominação de Origem Lourinhã.

Na zona mais a Norte, distingue-se uma vasta região de vinha que se estende desde as encostas das serras dos Candeeiros e de Aires até ao mar. Ali, produzem-se os vinhos com direito à Denominação de Origem Encostas d'Aire.

A região de Vinhos de Lisboa abarca assim uma área de vinha de 30 mil hectares, produzindo cerca de 20 milhões de garrafas de vinho certificadas, além de aguardente, espumantes e vinhos generosos.

As principais castas brancas são o Arinto, Fernão Pires, Malvasia, Seara-Nova e Vital, enquanto nas castas tintas predominam o Alicante Bouschet, Aragonez, Castelão, Tinta Miúda, Touriga Franca, Touriga Nacional e Trincadeira, para além da contribuição de castas internacionais como o Chardonnay, Cabernet Sauvignon e Syrah.

Na região vitícola de Lisboa produzem-se hoje diversos brancos de notável qualidade. No entanto, é de Bucelas, demarcada em 1911, que nos chegam os seus vinhos brancos mais famosos e apreciados. Elaborados essencialmente a partir da casta Arinto, estes vinhos brancos apresentam uma acidez equilibrada, suaves aromas florais e são capazes de conservar as suas qualidades durante anos.

No que respeita aos tintos, esta região tem vindo a sofrer algumas alterações no seu panorama global. Se Colares e Carcavelos assumem hoje uma elevada importância histórica, outras Denominações de Origem, fruto da enorme reestruturação efectuada nas suas vinhas e adegas, produzem agora vinhos harmoniosos, equilibrados e conhecidos pela sua boa relação qualidade/preço.

A região de Alenquer produz alguns dos mais prestigiados vinhos DOC da região de Lisboa. A sua situação geográfica favorece a maturação das uvas, resultando em tintos mais intensos e concentrados.

Noutras zonas da região de Lisboa, os vinhos tintos são aromáticos, elegantes, ricos em taninos e capazes de envelhecer alguns anos em garrafa. Fruto da modernização e da aposta na qualidade, o perfil dos vinhos tintos Lisboa começou a alterar-se, tendo estes adquirido mais cor, corpo, equilíbrio e intensidade.